Eu me senti um vampiro,
Quando a comida não tem mais sabor,
E a bebida já não mata mais a sede,
A minha vida estava incompleta,
Uma lacuna,
Um pedaço de destino,
Esquecido...
Perdido em um emaranhado de "amores"
"Cheguei naquela noite chuvosa..."
Bebemos o vinho, e minha história começa,
Começamos a falar as coisas mais importantes a dizer.
E quando caminhávamos, percebemos que não temos rumo.
As nossas crianças saíam, e deu pra ver seu sorriso.
Era um teste para eu me achar.
E se você acha que consegue ver o caminho que nós iremos seguir
Meu amor me desculpe,
Você apenas pode ver as sombras por todos os lados,
Mesmo sem me importar muito, me apaixonei.
"E ninguém consegue mais me ver..."
Jogo-me num mar de pensamentos, com você do meu lado
-me segure forte, tenho medo, a vida me assusta
Era o que você dizia...
Mais hoje, em meio a esse incêndio do destino...
Pegamos a saída de incêndio, para o nosso rumo desconhecido...
"Em meio à torrente de novas artes."
Jogo-te naquelas areias, que não faziam sentido na hora.
-apenas sorria querida, aqui estamos a salvo...
Era o que eu dizia,
Achando que era EU quem á protegia.
Mas apenas eu via as sombras por todos os lados, nos perseguindo...
"E ninguém vê o nosso caminho."
Em meio aquele vinho, voltamos a falar
Coisas que já não eram tão importantes,
Porque não saímos?
Porque não nos beijamos?
Por que eu só conseguia falar...
Sobre esses lapsos de verão.
"Preciso achar o meu caminho."
Sabe...
Você me pertence, mesmo sem saber.
Quando você vem, eu sei.
Você também sabe.
Você me fisgou garota, na sua rede.
Deixou a ísca solta no mar, e mordi, meio que sem querer.
Sou eu quem lhe pertence agora.
Caminhando pela rua...
E pensando...
"Tudo isso é só um sonho"
Eu não estou com você,
E nem você comigo.
Estamos longe e distantes,
Como o verão.
"Finalmente a realidade"
Mas para me encontrar,
Abrir o vinho,
E começar a falar...
NUNCA esqueça.
Que por mais que essas sombras te persigam.
Eu estou sempre aqui,
Pronto, Nesse pequeno papel,
Para lhe mostrar o belo caminho.
A luz do dia.
